Clean Beauty

A política de beleza limpa e segura da Glowmo, com critérios rigorosos para garantir que os produtos recomendados são livres de ingredientes nocivos e respeitam a saúde e o ambiente.

Beleza Limpa

Na Glowmo, acreditamos que a beleza limpa deve ser mais do que uma tendência passageira ou uma estratégia de marketing para consumidores preocupados com ingredientes. A nossa missão é clara: promover práticas sustentáveis e ingredientes que respeitem a saúde da pele, o meio ambiente e o bem-estar dos nossos leitores.

Quando falamos de beleza limpa e segura, estamos a comprometer-nos em garantir que os produtos que recomendamos são livres de substâncias prejudiciais, baseados em pesquisas atualizadas e critérios rigorosos. Queremos que cada pessoa se sinta confiante nas suas escolhas, sabendo que a Glowmo faz um esforço contínuo para avaliar a segurança e o impacto dos ingredientes usados nos produtos que analisamos.

Ingredientes que Evitamos

Álcool benzílico

O álcool benzílico é um composto orgânico aromático. Pode ser encontrado naturalmente em várias plantas, como jasmim e lilás, mas também é frequentemente sintetizado em laboratórios para uso em diversas aplicações industriais, incluindo a fabricação de cosméticos.

Álcool desnaturado

O álcool desnaturalizado é um tipo de álcool que foi modificado para torná-lo impróprio para consumo. É frequentemente usado em produtos cosméticos e de cuidados com a pele devido às suas propriedades antissépticas e como solvente.

Bicarbonato de sódio

O bicarbonato de sódio é um composto químico alcalino na forma de pó branco. É um ingrediente versátil que é comumente usado para fins de alimentação, limpeza e, como estamos explorando, beleza.

Butileno Glicol

Butileno Glicol é um composto orgânico classificado como um álcool. É um humectante e também atua como solvente e agente de condicionamento da pele em produtos cosméticos.

Ciclopentasiloxano

O ciclopentasiloxano é um silicone líquido, frequentemente utilizado em produtos cosméticos devido às suas propriedades únicas. É incolor, inodoro e tem uma textura suave e sedosa.

Ingredientes nocivos

Formaldeídos (ex.: Quaternium-15)

O formaldeído é um carcinogéneo conhecido, frequentemente utilizado como conservante em cosméticos. Ele está associado a problemas respiratórios e irritações na pele. A longo prazo, a exposição ao formaldeído tem sido ligada ao aumento do risco de cancro, o que torna a sua utilização em produtos de beleza uma grande preocupação de saúde pública.

Ftalatos

Os ftalatos são frequentemente utilizados para aumentar a flexibilidade e durabilidade dos produtos, como vernizes de unhas e fragrâncias. No entanto, estes compostos químicos são suspeitos de serem desreguladores endócrinos, o que significa que podem interferir no sistema hormonal, causando problemas como disfunções reprodutivas, problemas de desenvolvimento e outras condições hormonais.

Destilados de Petróleo

Incluem ingredientes como a parafina e parafina líquida, que são subprodutos do processo de destilação do petróleo. Há preocupações sobre a forma como são obtidos e o risco de contaminação com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), que são conhecidos por serem carcinogéneos. Embora amplamente usados, estes ingredientes levantam sérias questões ambientais e de saúde.

Oxybenzone

O oxybenzone é um ingrediente comum em protetores solares, utilizado pela sua capacidade de absorver raios UV. No entanto, é considerado um desregulador endócrino, podendo interferir no equilíbrio hormonal. Este ingrediente foi recentemente banido no Havai devido à evidência de que causa danos significativos aos recifes de coral, prejudicando os ecossistemas marinhos.

Alcatrão de Hulha (Coal Tar)

Um subproduto do processamento de carvão, o alcatrão de hulha é usado em alguns produtos para tratar problemas como a psoríase e caspa. No entanto, é um conhecido carcinogéneo e foi associado a uma série de problemas de saúde graves, incluindo cancro da pele e dos pulmões.

Hidroquinona

Utilizada amplamente em produtos para clareamento da pele, a hidroquinona tem sido uma substância controversa. Alguns países baniram o seu uso devido ao risco potencial de causar cancro, além de poder provocar danos na pele, como ocronose, uma condição irreversível que resulta em descoloração da pele.

Triclosan e Triclocarban

Estes ingredientes eram populares em produtos antibacterianos, como sabonetes e pastas de dentes. Estudos sugerem que ambos podem interferir no ciclo hormonal e enfraquecer os músculos. Em 2016, a FDA baniu o triclosan de sabonetes antibacterianos, devido à falta de evidências sobre a sua segurança a longo prazo.

Tolueno

Tolueno é um solvente usado em tinturas de cabelo e produtos para unhas, como vernizes. É um ingrediente tóxico que pode causar efeitos negativos no sistema nervoso central, levando a tonturas, dores de cabeça e, em casos graves, danos no sistema respiratório. Além disso, é considerado perigoso para grávidas, podendo afetar o desenvolvimento fetal.

Chumbo

O chumbo é um metal pesado que pode estar presente em produtos como batons e tinturas de cabelo. Este metal tóxico tem sido associado a vários problemas de saúde graves, incluindo cancro, toxicidade reprodutiva e danos ao sistema nervoso, especialmente em crianças. Como neurotoxina, o chumbo pode ter impactos graves e a sua presença em produtos de beleza deve ser evitada a todo o custo.

Sulfeto de Selénio

Este ingrediente é usado em alguns tratamentos para caspa e dermatite seborreica. No entanto, o sulfeto de selénio foi banido na UE e no Japão devido a preocupações com a sua toxicidade. Nos Estados Unidos, é permitido em concentrações reduzidas, sendo ainda amplamente usado em shampoos e produtos similares.

BHA (Butylated Hydroxyanisole) e BHT (Butylated Hydroxytoluene)

Estes conservantes são usados para aumentar a vida útil de produtos cosméticos, mas estão associados a riscos de irritação da pele, além de poderem interferir no sistema hormonal. Há também estudos que indicam que podem ser carcinogéneos, o que levanta sérias preocupações sobre a sua segurança em produtos de uso diário.

Ethanolamines (TEA, DEA)

As ethanolamines, como TEA e DEA, são utilizadas em cosméticos como emulsionantes e agentes de pH. No entanto, quando combinadas com outros compostos, podem formar nitrosaminas, que são substâncias potencialmente carcinogénicas. A Comissão Europeia já proibiu o uso de DEA em cosméticos devido a estas preocupações.

Methylchloroisothiazolinone e Methylisothiazolinone

Ambos os conservantes são conhecidos por causar irritações e dermatite de contacto. São frequentemente usados em produtos como shampoos e loções corporais. A exposição repetida a esses ingredientes pode levar a reações alérgicas graves, motivo pelo qual muitos especialistas em saúde recomendam evitar o seu uso.

PEGs (Polyethylene Glycol)

Os PEGs são usados como espessantes e emulsionantes em muitos cosméticos. Embora sejam considerados seguros em algumas circunstâncias, podem estar contaminados com 1,4-dioxano, um subproduto que é classificado como carcinogéneo. Aceitamos produtos que contenham PEGs apenas se houver garantias de que os contaminantes foram removidos, o que normalmente é indicado por certificações como a EWG Verified.

Parabenos

Os parabenos são usados como conservantes em muitos produtos cosméticos, mas há preocupações sobre a sua capacidade de atuar como desreguladores endócrinos, interferindo nos níveis hormonais. Alguns estudos também os associam a um maior risco de cancro da mama.

Silicones (ex.: Dimeticona)

Silicones são amplamente usados em produtos de beleza para criar uma sensação suave e sedosa. No entanto, eles são frequentemente criticados por serem difíceis de remover da pele e do cabelo, podendo obstruir os poros e causar irritações. Além disso, o impacto ambiental dos silicones é motivo de preocupação, pois não são biodegradáveis.

Talco

O talco, utilizado em produtos como pós de maquilhagem e pós corporais, tem sido associado a preocupações sobre contaminação com amianto, uma substância carcinogénica. Alguns estudos também sugerem uma ligação entre o uso de talco na área genital e o aumento do risco de cancro dos ovários.

Resorcinol

Usado principalmente em tintas para o cabelo, o resorcinol é um ingrediente que pode causar irritações graves na pele e no couro cabeludo. Existem também preocupações sobre o seu impacto no sistema endócrino.

Alúmen (ex.: Alumínio em Desodorizantes)

Embora seja amplamente utilizado em desodorizantes e antitranspirantes, o alúmen tem sido associado a preocupações de saúde devido à possibilidade de interferir com as funções hormonais e acumular-se no organismo, sendo especialmente controverso em relação ao cancro da mama.

Lauril Sulfato de Sódio (SLS)

Comumente utilizado como agente de limpeza em shampoos e sabonetes, o SLS pode causar irritação da pele, olhos e couro cabeludo, especialmente em pessoas com pele sensível. Além disso, há preocupações sobre a sua capacidade de despojar a pele dos seus óleos naturais, deixando-a seca e irritada.

O Nosso Compromisso

A nossa abordagem à beleza limpa é um compromisso contínuo para garantir que os produtos que apresentamos e recomendamos são seguros para o consumidor e respeitam o meio ambiente. Mantemo-nos constantemente atentos às novas pesquisas e inovações na área, atualizando a nossa lista de ingredientes a evitar sempre que necessário.

A nossa equipa está empenhada em destacar marcas que não apenas se preocupam com a beleza, mas também com a saúde dos consumidores e o impacto ambiental. Acreditamos que a verdadeira beleza começa com escolhas informadas e conscientes.

Para mais informações sobre as nossas politicas de politicas de publicação clique [aqui].

A Glowmo compromete se a usar fontes de qualidade, como estudos avaliados por especialistas, para comprovar as informações nos nossos artigos. Confira nossas regras editoriais para ver como garantimos a precisão e a confiança do nosso conteúdo aqui.


  1. Basketter, D. A., et al. (2015). “Fragrance allergens in the European Union.” Regulatory Toxicology and Pharmacology, 73(2), 660-665.
    https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0273230015300258
  2. Schnuch, A., et al. (2007). “Contact allergy to fragrances: frequencies of sensitization from 1996 to 2002 and current status in 2005.” Contact Dermatitis, 57(1), 1-10. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1600-0536.2007.01128.x
  3. Lachenmeier, D. W. (2008). “Safety evaluation of topical applications of ethanol on the skin and inside the oral cavity.” Journal of Occupational Medicine and Toxicology, 3, 26. https://occup-med.biomedcentral.com/articles/10.1186/1745-6673-3-26
  4. Cosmetic Ingredient Review Expert Panel. (2008). “Final report of the safety assessment of Alcohol Denat., including SD Alcohol 3-A, SD Alcohol 30, SD Alcohol 39, SD Alcohol 39-B, SD Alcohol 39-C, SD Alcohol 40, SD Alcohol 40-B, and SD Alcohol 40-C, and the denaturants, Quassin, Brucine Sulfate/Brucine, and Denatonium Benzoate.” International Journal of Toxicology, 27 Suppl 1, 1-43. https://journals.sagepub.com/doi/10.1080/10915810802032388
  5. Levin, J., & Momin, S. B. (2010). “How much do we really know about our favorite cosmeceutical ingredients?” Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, 3(2), 22-41. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2921764/
  6. Uter, W., et al. (2014). “Contact allergy to ingredients of hair cosmetics – a comparison of female hairdressers and clients based on IVDK 2007-2012 data.” Contact Dermatitis, 71(1), 13-20. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/cod.12196
  7. Groot, A. C., & Maibach, H. I. (2010). Frequency of sensitization to common allergens: comparison between Europe and the USA. Contact Dermatitis, 62(6), 325-329. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1600-0536.2010.01701.x
  8. Warshaw, E. M., et al. (2015). Patch test reactions to a standard series among individuals with contact dermatitis in North America: 2009-2012. Dermatitis, 26(1), 49-59. https://journals.lww.com/dermatitis/Abstract/2015/01000/Patch_Test_Reactions_to_a_Standard_Series_Among.8.aspx
  9. Hauser, R., & Calafat, A. M. (2005). Phthalates and human health. Occupational and environmental medicine, 62(11), 806-818. https://oem.bmj.com/content/62/11/806
  10. Swan, S. H. (2008). Environmental phthalate exposure in relation to reproductive outcomes and other health endpoints in humans. Environmental research, 108(2), 177-184. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S001393510800140X
  11. Krause, M., et al. (2012). Sunscreens: are they beneficial for health? An overview of endocrine disrupting properties of UV‐filters. International journal of andrology, 35(3), 424-436. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2605.2012.01280.x
  12. Schlumpf, M., et al. (2001). In vitro and in vivo estrogenicity of UV screens. Environmental health perspectives, 109(3), 239-244. https://ehp.niehs.nih.gov/doi/full/10.1289/ehp.01109239
  13. Levitt, J. (2007). The safety of hydroquinone: a dermatologist’s response to the 2006 Federal Register. Journal of the American Academy of Dermatology, 57(5), 854-872. https://www.jaad.org/article/S0190-9622(07)00606-1/fulltext
  14. Nordlund, J. J., et al. (2006). The safety of hydroquinone. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, 20(7), 781-787. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-3083.2006.01670.x
  15. Halden, R. U. (2014). On the need and speed of regulating triclosan and triclocarban in the United States. Environmental science & technology, 48(7), 3603-3611. https://pubs.acs.org/doi/10.1021/es500495p
  16. Yueh, M. F., & Tukey, R. H. (2016). Triclosan: A widespread environmental toxicant with many biological effects. Annual review of pharmacology and toxicology, 56, 251-272. https://www.annualreviews.org/doi/full/10.1146/annurev-pharmtox-010715-103417
  17. Darbre, P. D., & Harvey, P. W. (2008). Paraben esters: review of recent studies of endocrine toxicity, absorption, esterase and human exposure, and discussion of potential human health risks. Journal of applied toxicology, 28(5), 561-578. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jat.1358
  18. Soni, M. G., et al. (2005). Safety assessment of propyl paraben: a review of the published literature. Food and chemical toxicology, 43(7), 985-1015. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0278691505000542
  19. Darbre, P. D. (2005). Aluminium, antiperspirants and breast cancer. Journal of inorganic biochemistry, 99(9), 1912-1919. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0162013405001978
  20. Exley, C., et al. (2007). The use of aluminium-based antiperspirants and breast cancer. Critical reviews in toxicology, 37(6), 459-474. https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/10408440701241026
  21. Bondi, C. A., et al. (2015). Human and environmental toxicity of sodium lauryl sulfate (SLS): evidence for safe use in household cleaning products. Environmental health insights, 9, EHI-S31765. https://journals.sagepub.com/doi/full/10.4137/EHI.S31765
  22. Marrakchi, S., & Maibach, H. I. (2006). Sodium lauryl sulfate-induced irritation in the human face: regional and age-related differences. Skin pharmacology and physiology, 19(3), 177-180. https://www.karger.com/Article/Abstract/93112
Beauty Glow

Junte-se à nossa comunidade!
Receba as últimas novidades, noticias e lançamento de produtos no mundo da beleza.

Ao se inscrever, você concorda com os nossos Termos de Uso, nossa Política de Privacidade e Politica de Cookie. Você pode cancelar sua inscrição a qualquer momento. Este site está protegido pela Recaptcha e pela Política de Privacidade do Google e os Termos de Serviço que se aplicam.

Beauty Glow

Junte-se à nossa comunidade!
Receba as últimas novidades, noticias e lançamento de produtos no mundo da beleza.

Ao se inscrever, você concorda com os nossos Termos de Uso, nossa Política de Privacidade e Politica de Cookie. Você pode cancelar sua inscrição a qualquer momento. Este site está protegido pela Recaptcha e pela Política de Privacidade do Google e os Termos de Serviço que se aplicam.